domingo, 16 de dezembro de 2012

NATAL 2012



Ao aproximarem-se as Festas de Natal e Ano Novo, antes que o humor se altere ou as coisas mudem, não queria deixar de desejar a todos/as os que por aqui passem umas FESTAS FELIZES, na companhia de todos os que vos são queridos.
Aproveitem a vida e desfrutem enquanto podem. SEJAM FELIZES
BOAS FESTAS

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Consulta de Cardiologia

A CONSULTA

Para aqueles que se interessam, ou ainda se lembram cá do rapaz, venho informar que hoje, apesar da greve fui a uma consulta de cardiologia, já programada..
A verdade é que me tenho sentido um tanto mais cansado...
A maquineta deve precisar de afinação. Foi-me alterada a medicação e foram agendados uns outros exames que permitem medir a eficiência do coraçãozito.
O meu muito obrigado à minha querida médica.
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Não queria, por outro lado, passar sem deixar aqui o meu sentido pesar pelo falecimento do nosso amigo Joaquim Vieira, "Xequim Vieira", a quem agradeço o apoio que nos dispensou quando bem precisamos. Descansa em paz Joaquim.
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Abraços e beijos e não se esqueçam de serem felizes.

terça-feira, 23 de outubro de 2012


O MEU 7º ANIVERSÁRIO


É verdade. Passam hoje sete anos sobre o dia em que “renasci”. Tenho, por isso, sete anos de idade.
Foi no dia 23 de Outubro de 2005 que sofri um violento enfarte do miocárdio (ataque cardíaco), que me destruiu o meu coraçãozito, deixando-o reduzido a cerca de 25/30%.
Os meus amigos médicos do Serviço de Cardiologia dos HUC, conseguirem manter-me cá e depois de uma semana nos cuidados intensivos, fui para casa.
Fui andando e na primeira consulta, passados cerca de seis meses, foi-me prescrita a implantação urgente de um CDI (cardio desfribilhador implantável).
O implante foi efectuado em 13 de Julho de 2006.
Embora esse facto, só por si, não ofereça grandes problemas a verdade é que passei por algumas complicações.
Para ajudar em Outubro do mesmo ano foi diagnosticado cancro à minha filha Susana. O que aconteceu de seguida, já todos sabem.
Foram anos difíceis.
Reconheço que fui salvo naquela noite para puder ajudar a minha filha o que cumpri da melhor forma que pude.
Agora cá andamos, eu e a minha mulher, eu com as minhas mazelas e ela também não está bem.  Apoiamo-nos um ao outro, enquanto podemos.
O meu grilo pode falhar em qualquer altura. Ela continua a passar por momentos difíceis com os seus episódios de amnésia. Até agora, ao fim de algumas horas de ausência, tem regressado.
Nem quero pensar que algum dia não regresse.
Claro que está a ser seguida, mas dizem os especialistas que não é nada físico. A verdade é que já aconteceu seis vezes.

Mas hoje é o meu 7º aniversário... e prontos, ficamos assim.

Beijinhos e abraços para todos os que por aqui passam.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012


MAIS UMA SAÍDA

Tal como prometi, embora com algum atraso, aqui ficam, para vós, algumas fotos dos locais visitados na penúltima semana de Agosto.
Lembrem-se que foi prescrição da minha querida médica…
Vejam lá se adivinham por onde andamos. Claro que já conhecíamos grande parte dos locais, mas queria visitar, de novo, o meu amigo Santiago e dar-lhe um abraço, nem que fosse pelas costas.
Foi uma semana em cheio. Tivemos muita sorte com o guia que nos acompanhou que não se poupou a esforços para preencher todos os espaços em que nada havia programado. Gostamos muito e estamos-lhe agradecidos. É sempre bom lembrar coisas que já estavam no “arquivo”.
Algumas fotos não estão lá muito boas, uma vez que foram tiradas em andamento, através do vidro.
Mesmo assim vejam lá:

 
 
 

Gostaram? Então vejam lá se adivinham.
Abraços e beijinhos

terça-feira, 31 de julho de 2012


O TAL CRUZEIRO…

Recordam-se de certeza de ter dito que íamos fazer um CRUZEIRO NO ATLÂNTICO… Alguns já viram onde foi.
Para os restantes aqui fica: Há alguns dias atrás fomos de barco, relativamente grande, até a umas ilhas portuguesas sitas ao largo de Peniche – as Berlengas.
Dirão: olha que grande coisa!!! Um cruzeiro no atlântico ??? É verdade. Fomos num barco e o local fica no atlântico... Não é? Poderia ser outro destino, mas não era a mesma coisa…
E agora. Correu bem? Foi uma maravilha, sobretudo a estadia lá, todo o dia, o almoço e o regresso. A ida é que não foi muito agradável para mim. É que fui dentro do barco. Não sei se para outras pessoas é bom ou não. Não enjoei. Só o nosso guia, apesar dos avisos que fez, é que deitou a carga ao mar. Mas devido aos meus problemas de coração e tensão, ao mínimo balanço, seja no mar ou em terra, fico com tonturas. E foi isso que aconteceu.
No regresso vim no exterior com possibilidade de olhar para longe e correu lindamente. Mas… está visto. 
Agora vejam algumas das inúmeras fotos que fiz.
Apreciem e vão lá e não se esqueçam dos pastéis de Peniche.
Já estão mais duas programadas… Depois digo onde foi.

Uma ginginha em Óbidos
Ancoradouro
Cabeça de elefante
Gaivota com ovos
Luz ao fundo do túnel
A subida... uff
Pedra da Inês
A racha da Inês
Pequeno mas bom
Farol de Peniche. No regresso...

SEJAM FELIZES




quarta-feira, 27 de junho de 2012

HOMENGEM


HOMENAGEM – Um pouquito da minha história…

Penso que já vos contei um pouco da minha história, mas como sou um bocado esquecido e preguiçoso, não me apeteceu ir ver… e sem pretensões estilísticas aqui vai:
Como devo já ter referido, saí cedo de casa de meus pais para bastante longe. Desenvencilhei-me sozinho.
Os factos que vou relatar servem, sobretudo, de HOMENAGEM e GRATIDÃO à minha querida mulher.
Quis o destino que já depois de estar a trabalhar em Aveiro, tivesse que ir cumprir serviço militar que, na altura, era obrigatório. Passei pelas Caldas e Lisboa e fizeram de mim enfermeiro, já que na guerra ultramarina, era carne para canhão.
Depois de passar pela “especialidade” tinha que fazer um estágio de nove meses. Fui colocado no Hospital Militar de Coimbra.
As baixas dos camaradas eram tantas que aquele estágio foi encurtado para seis meses. Por isso o pessoal do curso a seguir ao meu avançou, fazendo com que os melhores classificados ficassem cá. 
Portanto não fui ao Ultramar…
Durante o período de estágio decorriam, no Bairro de Celas, as “fogueiras” dos Santos Populares.
Recordo-me que fui para lá várias vezes com um colega açoriano que nunca mais vi…

Cá o rapazito não era nenhum dançarino exímio, mas “topou” uma miúda que lhe caiu no goto… Foi amor à primeira vista e até hoje continuamos casadinhos.
Apesar dos infortúnios nada há que nos separe. Antes pelo contrário. Parecemos dois siameses que pensamos as coisas ao mesmo tempo…

A minha vida profissional, diversa daquela especialidade, obrigou-me a muitas ausências, muitas vezes, senão sempre, perigosas. Em casa ficava um rebento e uma mãe aflita, o "pilar" que tudo tinha que resolver. Sempre soube cuidar e gerir tudo da melhor forma.
É por isso que ela agora está cansada e várias são já as vezes perdeu a memória. Eu vigio-a e acompanho-a com o carinho de que sou capaz e ela faz o mesmo comigo por causa do meu coraçãozito.
Em razão da minha vida profissional corri o país de lés-a-lés. A minha mulher ficava em casa quantas vezes já pronta para ir dar um passeio que acabava adiado. Agradecimentos... não houve. Ganhei um desfibrilador e ... toda a gente se esqueceu.
Por isso tento agora compensá-la. Já demos algumas voltas a última das quais a Chaves que ela não conhecia. Agora está programado um cruzeiro no Atlântico. Depois conto…

A esta hora, há quarenta e dois anos, na Igreja Paroquial de Santa Clara, fizemos o nosso compromisso para toda a vida que continuamos a respeitar com todo o amor e carinho de que somos capazes. As adversidades ainda nos uniram mais.

Esta é a minha homenagem à minha querida mulher: a “MÃE SÃO”.

Estas flores são para ti, minha querida:








 BEIJINHOS
  



segunda-feira, 28 de maio de 2012

BRASÃO DE TÓ

Tó é uma freguesia pequena no Nordeste transmontano de que muito de orgulho. Foi aí que nasci há muuuuiiiitos anos...
BRASÃO DE TÓ



BRASÃO: ESCUDO DE PRATA, CAMPANÁRIO DE NEGRO, LAVRADO DE PRATA E ABERTO DO MESMO, COM SINO DE VERMELHO COM CABEÇÃO DO MESMO, ENTRE DUAS ESPIGAS DE TRIGO DE VERDE, POSTAS EM PALA; EM CAMPANHA, VACA DE SUA COR, UNGULADA DE NEGRO. COROA MURAL DE PRATA DE TRÊS TORRES. LISTEL BRANCO, COM A LEGENDA A NEGRO: «TÓ».

(In retratos e recantos)
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Hoje foi dia de consulta. Fui ao hospital para verem e avaliarem os parâmetros e funcionamento do meu coração metálico. 
Está tudo bem.

Passem bem com beijinhos e abraços

quinta-feira, 17 de maio de 2012

O "QUINTAL"









O “QUINTAL”
De certo alguns, senão todos, os seguidores deste nosso espaço, se recordam do “quintal”, como a Susana lhe chamava…
Foi aí que fixamos residência logo interrompida para acompanhar a nossa filha. Depois de tudo passado… temo-nos ficado pela Figueira.
A verdade é que cá o rapaz, pensando que ainda tinha forças para isso, resolveu no ano passado plantar um cento de couves. Preparado o terreno, com uma maquineta que por lá existe, aí vai ele de enxada na mão. Os regos não têm mais que dois metros de comprimento. Pois… ao fim de cada rego, parecia um regador a deitar água e lá ia sentar-me a descansar. Andei quase uma semana para acabar…
Tínhamos que arranjar solução uma vez que havia muitas coisas a fazer. O “quintal” tem mais de 2.000 m2, com muitas árvores para tratar, e tudo o mais.
A solução… foi arranjar “uns caseiros”, lembram-se?  E arranjamos mesmo, sem custos para ambos os lados, para além das despesas de manutenção, claro.

Agora estamos a construir um “quintal” no terraço do apartamento. Vamos "produzir", sobretudo orquídeas, cujo destino devem imaginar.
Os vasos já lá estão e um já deu uma flor.

Vejam. Vai ficar lindo

quarta-feira, 2 de maio de 2012

PROTECÇÃO OU SORTE?




Deixem que vos conte uma pequena história, verdadeira, que para mim tem um significado especial.
Depois dos acontecimentos que são do conhecimento, pelo menos, de alguns visitantes deste espaço, por que não conseguíamos voltar à casa que detínhamos, resolvemos vendê-la e deslocarmo-nos para outra cidade.
Posta à venda numa imobiliária resolvemos começar a fazer contactos e procurar um outro apartamento, na praia, mais adequado ao meu estado.
Vimos vários e sentimo-nos um tanto embeiçados por dois, ambos na zona antiga da cidade. Um tinha sido construído por uma firma, ao que julgo saber, da câmara municipal, bastante bom. Era relativamente barato, mas já estava à venda há algum tempo, sem que ninguém lhe pegasse… Talvez se corresse o risco de o prédio vir a ser afectado à habitação social…
O outro era de uma firma, importante e, ao que pensava, sólida, da cidade. Tinha um tipo de construção muito diferente e também muito bom. O preço era um pouco superior.
O nosso continuava à venda…
Entretanto é-nos solicitado que nos dirigíssemos à sede desta firma, pois o senhor arquitecto-gerente, pessoa muito lúcida, na casa dos noventa anos, queria fazer-nos uma proposta:
Sei que gostaram do apartamento. Fazemos a escritura, mudam-se para lá e quando venderem o vosso pagam este.”
Agradecemos a confiança, já que não nos conhecia de lado algum, mas como é lógico, para nós, recusamos.
Acabamos por comprar, pouco tempo depois, noutro sítio, numa zona nova e mais agradável.
Mas o que queria efectivamente dizer era:
Soubemos a passada semana que o primeiro continua desabitado, onde estaríamos apenas os dois, sozinhos e sem a eventual ajuda dos vizinhos.
O segundo está a ser vendido em hasta pública, ao que parece, por aquela firma ter ido à falência. E não era uma firma qualquer.
Não sei se teríamos vendido o nosso a tempo de realizar a escritura… mas mesmo assim quem vai ocupar os outros apartamentos, vendidos desta forma?
Seriam só sarilhos, problemas e, sei lá que mais, que iam ser muito difíceis de aguentar, pelo menos por nós…
Por isso, pergunto: terá sido sorte ou protecção?
Perdoem-me, mas acredito nesta. Obrigado…filha.



terça-feira, 10 de abril de 2012

DEPOIS...DA PÁSCOA

Como o prometido é devido aqui estou a prestar contas. Cumpri a "prescrição" da minha querida médica.
Correu tudo muito bem. Pena foi que não tenhamos podido visitar alguns dos locais que já conhecíamos, pois queria trazê-los aqui para vós. Não sou bom fotógrafo e o nevoeiro não ajudou nada. Também não vou dizer onde fomos. Vejam se descobrem, não é difícil. É uma zona onde crescem nas árvores uns líquenes, cujo nome desconheço, devido à pureza do ar que ali se respira.
Fomos integrados num grupo simpático e serviu, sobretudo, para pensar menos...
Vou deixar-vos algumas fotos. Apreciem e adivinhem...
Beijos e abraços