segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

AMIZADE

Ontem, alguém me ofereceu um livrinho de apontamentos. Nele vêm escritos vários pensamentos sobre amizade:

"É meu amigo quem me socorre, não quem tem pena de mim."
T.Fuller       
    

"Pensa lentamente a hora de escolher amigos; e mais devagar ainda a hora de os trocar." 
B.Franklin


"A única maneira de ter um amigo é sê-lo."
                                                      Emerson


"Demonstra a verdade da tua amizade, sendo amigo de verdade."
S. Bernardo



SEJAM FELIZES.     BOAS FESTAS


sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

BOAS FESTAS

Este triptico, representando o Nascimento de Jesus, foi feito cá pelo rapaz, baseado num outro semelhante de um amigo e com autorização deste, quando ainda podia trabalhar em vitral, há já alguns anos.

Tem sido o nosso Natal...


Antes que cada um rume à sua terra para festejar com a familia esta época festiva, fica aqui, o nosso Natal, para todos, mesmo para aqueles que passam em silêncio, COM MUITA AMIZADE e votos de FESTAS FELIZES:



O nosso NATAL

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

COIMBRA À NOITE


Há pouco tempo alguém me enviou este video sobre Coimbra, à noite. Não sei a origem. Por que o achei interessante e por se tratar da minha terra adoptiva, deixo-o aqui para todos, sobretudo para aqueles que a não conhecem.
Beijos e abraços

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

NEVÕES

A PROPÓSITO DE NEVÕES:

Poderia começar este episódio assim: “In illo tempore”… mas não. Vem isto a propósito dos nevões que se fizeram sentir, sobretudo a norte, há algum tempo atrás.
Pelo que têm dito os meteorologistas as temperaturas vão descer de novo e é de esperar que volte a nevar.
Estes factos trouxeram-me à memória um nevão ocorrido quando ainda era uma criancinha, aí pelos 10 anos, há muito tempo.
Efectivamente, lá na minha terra, caiu um nevão que deixou a aldeia isolada, com neve na estrada, com mais de um metro de altura.
Não havia limpa-neve ou qualquer outra máquina que a pudesse retirar. Não havia protecção civil ou outra entidade para desobstruir a única via de ligação. Enfim, toda a gente estava entregue a si própria.
Vai daí, ao fim de uns oito dias de isolamento, o povo organizou-se e munido de pás foram desimpedir a estrada.
Como não podia deixar de ser, “para aquecer” lá ia o vinhito. Para além de outras vasilhas era utilizada a “bota”.
Para quem não sabe, a “bota” é uma espécie de cantil em pele que os “nuestros ermanos” usam, ou usavam. Dada a proximidade também lá era utilizada por muita gente. É uma “bota”, mas só de decoração, que vos mostra a foto.
Mas como ia dizendo lá apareceu uma “bota” cheia de vinho tendo eu e o meu amigo Celestino sido encarregados de a guardar e ir dando a quem a solicitasse.
Claro que os putos também queriam experimentar… Diga-se, de passagem, que não é fácil beber.
Normalmente eleva-se a “bota” aí a uns vinte ou trinta centímetros e aponta-se o esguicho para a boca. Claro que tomámos banho de vinho e beber nada. Mas resolvemos de imediato o problema. Desenrosca-se a tampa e aí vai disto.
Algum tempo depois não havia vinho, bebido e entornado, lá se foi…

"Bota", espécie de cantil.

domingo, 5 de dezembro de 2010

OFERTA DE AMIGO DO PEITO

De alguém, meu amigo, recebi este poema de FERNANDO PESSOA que deixo aqui para todos.                                

                                     Fernando Pessoa:

"Um dia a maioria de nós irá separar-se.
Sentiremos saudades de todas as conversas atiradas fora,
das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos,
dos tantos risos e momentos que partilhámos.

Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das
vésperas dos fins-de-semana, dos finais de ano, enfim...
do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.

Hoje já não tenho tanta certeza disso.
Em breve cada um vai para seu lado, seja
pelo destino ou por algum
desentendimento, segue a sua vida.

Talvez continuemos a encontrar-nos, quem sabe... nas cartas
que trocaremos.
Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices...
Aí, os dias vão passar, meses... anos... até este contacto
se tornar cada vez mais raro.

Vamo-nos perder no tempo...
Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e
perguntarão:
Quem são aquelas pessoas?
Diremos... que eram nossos amigos e... isso vai doer tanto!

- Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons
anos da minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito.
Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...
Quando o nosso grupo estiver incompleto...
reunir-nos-emos para um último adeus a um amigo.
E, entre lágrimas, abraçar-nos-emos.
Então, faremos promessas de nos encontrarmos mais vezes
daquele dia em diante.

Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a
sua vida isolada do passado.
E perder-nos-emos no tempo...

Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não
deixes que a vida
passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de
grandes tempestades...
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem
morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem
todos os meus amigos!"
                                                                              Fernando Pessoa

"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram,
mas na intensidade com que acontecem
Por isso existem momentos inesquecíveis,
coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis"
                                                                            Fernando Pessoa

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A PAISAGEM...



A ausência tem só esta explicação: Mudança. Estas são vistas do nosso novo sitio.  Ontem foi o dia pior e só muito tarde é que conseguimos armar uma cama para dormir.  Mesmo com uma empresa a fazer o serviço, foi um dia muito cansativo.  Agora falta arrumar tudo.  É aquela altura em que não se sabe onde estão a maior parte das coisas.   Lá ao fundo, por detrás dos prédios, é o mar... da praia da claridade que se vê das varandas traseiras.