Se dissesse que não o esperava estava a faltar à verdade. Sabia que a nossa filha tinha amigos e amigas verdadeiros, criados através da globosfera. Sabia igualmente que alguns desses amigos se preparavam para a visitar durante a sua longa doença. Não houve tempo nem oportunidade, sendo certo que a partir de certa altura, dado o seu estado físico, ela própria fez com que tal não acontecesse…
Um desses amigos já nos visitou, sei que com algum sacrifício, e estamos-lhe muito agradecidos.
Hoje, a meio da manhã,, quando nos encontrávamos numa situação que não podíamos abandonar, recebi um telefonema, da agora, minha Tia Branca, pois era assim que a Susana a tratava: “olá pai Bártolo, estou em Coimbra ao pé da Susana… vim trazer-lhe uma flor”.
Sabia do desejo da Tia em visitar a Susana na sua nova morada e a nós também. Assim hoje interrompeu a sua viagem de regresso a casa para o fazer. Infelizmente e, apenas por que não sabíamos, não foi possível, em cima da hora, encontrarmo-nos. Tal vai acontecer e julgo que em breve.
Não quereria voltar a este assunto: “AMIGOS”, pois a ele já me referi. Mas isto veio-me de novo à memória. Há AMIGOS e amigos. Há aqueles que estão sempre disponíveis, em qualquer situação, e aqueles que o são apenas nos bons momentos…
Como já referi, não conhecemos, pessoalmente, a Tia Branca. Mas tem sido uma das melhores amigas que, apesar dos seus problemas, está sempre preocupada connosco.
Isto deveria ser, talvez, do foro íntimo, mas desculpe-me Tia, decidi torná-lo publico como forma de lhe agradecer. MUITO OBRIGADOS.
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