segunda-feira, 28 de maio de 2012

BRASÃO DE TÓ

Tó é uma freguesia pequena no Nordeste transmontano de que muito de orgulho. Foi aí que nasci há muuuuiiiitos anos...
BRASÃO DE TÓ



BRASÃO: ESCUDO DE PRATA, CAMPANÁRIO DE NEGRO, LAVRADO DE PRATA E ABERTO DO MESMO, COM SINO DE VERMELHO COM CABEÇÃO DO MESMO, ENTRE DUAS ESPIGAS DE TRIGO DE VERDE, POSTAS EM PALA; EM CAMPANHA, VACA DE SUA COR, UNGULADA DE NEGRO. COROA MURAL DE PRATA DE TRÊS TORRES. LISTEL BRANCO, COM A LEGENDA A NEGRO: «TÓ».

(In retratos e recantos)
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Hoje foi dia de consulta. Fui ao hospital para verem e avaliarem os parâmetros e funcionamento do meu coração metálico. 
Está tudo bem.

Passem bem com beijinhos e abraços

quinta-feira, 17 de maio de 2012

O "QUINTAL"









O “QUINTAL”
De certo alguns, senão todos, os seguidores deste nosso espaço, se recordam do “quintal”, como a Susana lhe chamava…
Foi aí que fixamos residência logo interrompida para acompanhar a nossa filha. Depois de tudo passado… temo-nos ficado pela Figueira.
A verdade é que cá o rapaz, pensando que ainda tinha forças para isso, resolveu no ano passado plantar um cento de couves. Preparado o terreno, com uma maquineta que por lá existe, aí vai ele de enxada na mão. Os regos não têm mais que dois metros de comprimento. Pois… ao fim de cada rego, parecia um regador a deitar água e lá ia sentar-me a descansar. Andei quase uma semana para acabar…
Tínhamos que arranjar solução uma vez que havia muitas coisas a fazer. O “quintal” tem mais de 2.000 m2, com muitas árvores para tratar, e tudo o mais.
A solução… foi arranjar “uns caseiros”, lembram-se?  E arranjamos mesmo, sem custos para ambos os lados, para além das despesas de manutenção, claro.

Agora estamos a construir um “quintal” no terraço do apartamento. Vamos "produzir", sobretudo orquídeas, cujo destino devem imaginar.
Os vasos já lá estão e um já deu uma flor.

Vejam. Vai ficar lindo

quarta-feira, 2 de maio de 2012

PROTECÇÃO OU SORTE?




Deixem que vos conte uma pequena história, verdadeira, que para mim tem um significado especial.
Depois dos acontecimentos que são do conhecimento, pelo menos, de alguns visitantes deste espaço, por que não conseguíamos voltar à casa que detínhamos, resolvemos vendê-la e deslocarmo-nos para outra cidade.
Posta à venda numa imobiliária resolvemos começar a fazer contactos e procurar um outro apartamento, na praia, mais adequado ao meu estado.
Vimos vários e sentimo-nos um tanto embeiçados por dois, ambos na zona antiga da cidade. Um tinha sido construído por uma firma, ao que julgo saber, da câmara municipal, bastante bom. Era relativamente barato, mas já estava à venda há algum tempo, sem que ninguém lhe pegasse… Talvez se corresse o risco de o prédio vir a ser afectado à habitação social…
O outro era de uma firma, importante e, ao que pensava, sólida, da cidade. Tinha um tipo de construção muito diferente e também muito bom. O preço era um pouco superior.
O nosso continuava à venda…
Entretanto é-nos solicitado que nos dirigíssemos à sede desta firma, pois o senhor arquitecto-gerente, pessoa muito lúcida, na casa dos noventa anos, queria fazer-nos uma proposta:
Sei que gostaram do apartamento. Fazemos a escritura, mudam-se para lá e quando venderem o vosso pagam este.”
Agradecemos a confiança, já que não nos conhecia de lado algum, mas como é lógico, para nós, recusamos.
Acabamos por comprar, pouco tempo depois, noutro sítio, numa zona nova e mais agradável.
Mas o que queria efectivamente dizer era:
Soubemos a passada semana que o primeiro continua desabitado, onde estaríamos apenas os dois, sozinhos e sem a eventual ajuda dos vizinhos.
O segundo está a ser vendido em hasta pública, ao que parece, por aquela firma ter ido à falência. E não era uma firma qualquer.
Não sei se teríamos vendido o nosso a tempo de realizar a escritura… mas mesmo assim quem vai ocupar os outros apartamentos, vendidos desta forma?
Seriam só sarilhos, problemas e, sei lá que mais, que iam ser muito difíceis de aguentar, pelo menos por nós…
Por isso, pergunto: terá sido sorte ou protecção?
Perdoem-me, mas acredito nesta. Obrigado…filha.